Se você caiu, bateu a perna forte ou sofreu um acidente, pode ter quebrado a tíbia. Essa é a maior osso da perna, então a dor costuma ser intensa e a marcha fica impossibilitada. Não precisa entrar em pânico, mas a primeira reação é procurar ajuda médica para confirmar a fratura e iniciar o tratamento.
O médico vai fazer um exame físico e pedir radiografias. Às vezes, também são necessárias tomografias para ver se o osso está deslocado ou se há fragmentos soltos. Cada tipo de fratura tem um plano de ação diferente, por isso o diagnóstico preciso faz toda a diferença.
A dor latejante logo depois do trauma é o primeiro indício. Se a perna incha rapidamente, fica vermelha e quente ao toque, pode ser um sinal de sangue acumulado ou de lesão nos tecidos ao redor. Você provavelmente vai sentir dificuldade para apoiar o peso, e o movimento será limitado.
Outros alertas são o som de estalo no momento da lesão, a sensação de que o osso está fora do lugar e a presença de deformidade visível. Caso perceba alguma dessas coisas, evite movimentar a perna e use um apoio firme até chegar ao hospital.
O tratamento começa com imobilização: gesso, tala ou, em alguns casos, cirurgia com pinos e placas para alinhar os fragmentos. A escolha depende do tipo e da gravidade da fratura. Após a estabilização, a fisioterapia entra em cena para recuperar a força e a mobilidade.
Nos primeiros dias, o repouso é essencial, mas a drenagem de líquido e a elevação da perna ajudam a reduzir o inchaço. Aplicar gelo por 15‑20 minutos, três vezes ao dia, também diminui a inflamação. Quando o médico autorizar, comece com exercícios leves de flexão e extensão para não perder massa muscular.
A alimentação tem papel fundamental: proteínas, cálcio e vitamina D são aliados na cicatrização óssea. Inclua carnes magras, ovos, laticínios, folhas verdes e, se precisar, suplementos conforme orientação médica.
Durante a fisioterapia, foque em exercícios de fortalecimento do quadríceps e dos músculos da panturrilha. O objetivo é estabilizar a articulação do joelho e melhorar a marcha. Sessões curtas e frequentes costumam ter melhor aderência do que treinos longos que cansam.
O retorno às atividades normais varia entre 8 a 12 semanas, mas isso depende da sua idade, saúde geral e da disciplina no tratamento. Não force o retorno antes da liberação do médico, pois isso pode causar complicações como má união ou retração do músculo.
Prevenir novas fraturas é tão simples quanto usar calçados adequados, fazer aquecimento antes de esportes e fortalecer a musculatura das pernas. Se você pratica atividades de alto impacto, considere usar protetores ou palmilhas que absorvem choque.
Em resumo, a fratura na tíbia exige diagnóstico rápido, tratamento adequado e reabilitação constante. Seguir as recomendações médicas, manter uma boa alimentação e exercitar a perna de forma segura acelera a volta à rotina. Seu corpo vai agradecer quando tudo estiver curado e forte novamente.
Júnior Santos, artilheiro do Botafogo, sofreu uma fratura na tíbia durante partida contra o Internacional. A lesão foi diagnosticada após exames que detectaram a fratura não visível em radiografias. O processo de recuperação pode se estender por até três meses, incluindo possível cirurgia e reabilitação intensiva.