Na segunda-feira, 9 de setembro de 2024, a França garantiu uma vitória incontestável sobre a Bélgica em uma partida válida pela segunda rodada da Liga das Nações da UEFA. Realizado no Groupama Academy Stadium, na cidade de Decines-Charpieu, o jogo foi decisivo para ambas as seleções, que buscaram reafirmar suas posições no torneio.
Para a França, que vinha de uma derrota amarga por 3-1 contra a Itália, a partida significava mais do que apenas três pontos. Era uma oportunidade de recuperação, de retomar a confiança e corrigir os erros cometidos na rodada anterior. Didier Deschamps, o técnico francês, sabia da importância desse confronto e fez mudanças significativas na equipe titular. A ausência do meio-campista Warren Zaire-Emery, por lesão, foi um desafio extra para a seleção francesa. Além disso, Deschamps tomou a decisão ousada de deixar o astro Kylian Mbappé no banco, estratégia que acabou se mostrando eficaz.
A Bélgica, liderada pelo técnico Domenico Tedesco, vinha embalada por uma boa vitória contra Israel, com um placar de 3-1. Mesmo sem poder contar com o atacante Romelu Lukaku, que foi poupado, a seleção belga iniciou a partida com confiança e determinação, buscando impor seu ritmo de jogo. Kevin De Bruyne, o meio-campista que havia marcado duas vezes na vitória contra Israel, comandou o time em campo e tentou criar oportunidades de gol desde os primeiros minutos.
No entanto, a defesa francesa mostrou-se sólida e organizada, conseguindo neutralizar as investidas belgas. Com uma postura tática bem definida, a França aproveitou as falhas defensivas do adversário para contra-atacar com eficiência. O primeiro gol da partida veio ainda no primeiro tempo, aos 27 minutos, quando Antoine Griezmann encontrou espaço e finalizou com precisão, colocando a França na frente.
A Bélgica tentou reagir, mas encontrou dificuldades para furar o bloqueio defensivo dos anfitriões. No segundo tempo, a França continuou dominando, controlando o meio-campo e evitando que a Bélgica conseguisse desenvolver seu jogo. Aos 69 minutos, veio o gol que selou a vitória francesa. Após uma jogada trabalhada pela direita, o atacante Ousmane Dembélé recebeu a bola e, com um chute certeiro, ampliou a vantagem.
Esta vitória não apenas concedeu três pontos cruciais para a França na Liga das Nações da UEFA, mas também foi um impulso moral significativo. Os jogadores mostraram uma capacidade de resiliência e adaptação frente às dificuldades, refletindo a orientação tática de Didier Deschamps. Além de Griezmann e Dembélé, outros jogadores, como o goleiro Hugo Lloris e o zagueiro Raphaël Varane, tiveram atuações destacadas, assegurando que a Bélgica não encontrasse uma forma de reação.
Do lado belga, a derrota foi um duro golpe, especialmente após a euforia da vitória contra Israel. Domenico Tedesco terá que reassessinar sua tática e estratégias antes do próximo jogo, reconhecendo que, embora seu time tenha talento, ainda há áreas que precisam de melhorias. Kevin De Bruyne, que não conseguiu repetir seu desempenho estelar do jogo anterior, admitiu em entrevista pós-jogo que a Bélgica precisará trabalhar duro para recuperar a forma e buscar a classificação na competição.
Os torcedores que acompanharam o jogo, tanto no estádio quanto pelas transmissões ao vivo no SporTV, Globoplay e Disney+, assistiram a um espetáculo de futebol de alto nível, marcado por técnica, tática e emoção. A vitória francesa agora coloca a equipe em uma posição mais confortável dentro do Grupo 2 da Liga das Nações, revitalizando suas chances de avançar na competição.
O próximo desafio da França será contra a seleção da Espanha, um teste que promete ser tão rigoroso quanto o enfrentado contra a Bélgica. Didier Deschamps tem a responsabilidade de manter a equipe focada e unida, especialmente considerando as lesões e as constantes mudanças na formação inicial. A confiança recém-recuperada poderá ser um fator crucial para enfrentar o talentoso elenco espanhol.
Já a Bélgica, que enfrentará a Itália, terá que se recompor rapidamente. Tedesco pode precisar ajustar sua escalação, talvez trazendo de volta Romelu Lukaku para fortalecer o ataque. A derrota para a França é um lembrete da necessidade de consistência e adaptabilidade em torneios de alto nível.
Por fim, a Liga das Nações da UEFA continua a proporcionar jogos emocionantes e desafiadores, demonstrando a qualidade e a competitividade das seleções europeias. O próximo mês será crucial para muitas equipes, e os fãs de futebol certamente estarão atentos a cada lance.