Se você acompanha futebol, provavelmente já viu o nome Balotelli surgindo em manchetes, memes e até nas redes sociais. Mario Balotelli, o "bisonho" italiano, tem uma carreira cheia de gols, polêmicas e reviravoltas. Vamos descomplicar a história dele e entender por que ainda gera tanto interesse.
Balotelli nasceu em 1990 em Palermo, mas foi criado em Milão. Lá, entrou nas categorias de base do Inter, embora nunca tenha estreado no profissional. O verdadeiro salto veio quando se transferiu para o Lumezzane, só para chamar a atenção das grandes equipes. Em 2007, o Manchester City acertou a contratação, pagando cerca de 17 milhões de euros. Foi um investimento arriscado, mas o jovem atacante mostrou que tinha faro de gol.
No City, Balotelli virou ídolo rapidamente. O gol contra o Arsenal, o drible de Arjen Robben e a celebração do “bisonho” nas redes ajudaram a construir a imagem de um talento rebelde, mas eficaz. Em duas temporadas, ele marcou 16 gols e ajudou o time a garantir a primeira liga inglesa em 44 anos (2012).
Depois de brilhar em Manchester, Balotelli assinou com o AC Milan em 2013, retornando ao seu país. Lá, venceu a Serie A em 2015-16, mas a relação com a comissão técnica se deteriorou por atritos dentro de campo. Uma breve passagem pela Juventus (2016‑2017) trouxe mais títulos, porém seu desempenho ficou aquém das expectativas.
Em 2017, Balotelli rumou para a França, vestindo a camisa do Olympique de Marseille. O destaque foi o gol de falta contra o PSG, que ainda repercute entre os torcedores. No entanto, lesões e conflitos de personalidade levaram a saída precoce.
O próximo destino foi o Manchester United, onde chegou em 2019. Embora tenha marcado em partidas importantes, a falta de regularidade acabou resultando em nova mudança: o FC Barcelona, porém o negócio não se concretizou e ele acabou no Brescia, time da Serie B, onde tentou recomeçar.
Mais recentemente, Balotelli tem jogado no Monza, clube recém‑promovido à Serie A. O objetivo é ajudar o time a se firmar na primeira divisão, enquanto tenta provar que ainda tem muito a oferecer.
Balotelli é conhecido por atitudes que fogem do convencional. Desde a famosa “Bebê” no campo, até o episódio em que soltou um foguete de sinalizador ao entrar em campo, seu comportamento sempre chama atenção. Ao mesmo tempo, ele é filantropo: já doou dinheiro para projetos de educação e participa de campanhas contra o racismo.
Na seleção italiana, Balotelli tem 36 jogos e 13 gols. Foi parte da equipe que venceu a Eurocopa de 2020, embora tenha entrado apenas nos minutos finais da final contra a Inglaterra. Seu desempenho ainda gera discussões entre os torcedores: alguns o consideram subutilizado, outros sentem que falta disciplina.
Com 34 anos, o atleta ainda tem tempo para deixar sua marca. Se mantiver a forma física e encontrar um ambiente que valorize seu talento, pode ser decisivo para o Monza ou até atrair olhares de clubes que buscam um atacante experiente. Fora dos gramados, ele continua ativo nas redes, onde compartilha treinos, momentos familiares e opiniões sobre o futebol.
Então, se você ainda tem dúvidas se Balotelli ainda vale a pena acompanhar, a resposta está nos números recentes: gols decisivos, assistências e a capacidade de mudar o rumo de uma partida em poucos minutos. O cara ainda tem chamas para acender.
O comentarista Mauro Cezar declarou que Mario Balotelli é uma grande distração no Corinthians. Segundo ele, a presença de Balotelli serve para desviar a atenção de outros problemas dentro do clube. A opinião foi expressa a UOL em 13 de julho de 2024, em Aracaju, gerando debates sobre a complexidade da participação de Balotelli no time.