Parachutista Chilena: tudo o que você precisa saber

Se você curte adrenalina, chances são de que já tenha ouvido falar de alguma parachutista chilena que está bombando nos esportes de aventura. Mas quem é essa atleta, como ela chegou ao topo e o que faz dela um exemplo para quem quer saltar dos céus? Vamos conversar sobre isso de forma simples, sem enrolação, para você entender o caminho dela e talvez se inspirar a experimentar um salto.

Quem é a parachutista chilena que está em alta?

A protagonista da cena é María Fernanda Larraín, uma jovem de Santiago que começou a praticar paraquedismo aos 18 anos. Ela entrou numa escola local, fez o curso básico de salto duplo (tandem) e, ao sentir a liberdade do voo, decidiu se profissionalizar. Em menos de cinco anos, María já colecionou mais de 1.200 saltos, ganhou o Campeonato Sul‑Americano de Paraquedismo duas vezes e quebrou o recorde de maior número de saltos em 24 horas na América Latina – 150 saltos consecutivos.

Além dos números, o que diferencia María é a sua rotina de treinamento. Ela combina musculação, natação e yoga para manter o corpo equilibrado, faz simuladores de queda livre para melhorar a posição do corpo e participa de workshops de segurança com a Federação Chilena de Paraquedismo. Essa dedicação constante garante que cada salto seja preciso e seguro, algo essencial quando você está a mais de 4 mil pés de altura.

Como começar no paraquedismo se você mora no Brasil?

Se a história da parachutista chilena te deixou curioso, dá para seguir o mesmo caminho aqui no Brasil. Primeiro, procure uma escola certificada pela Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBP). Elas oferecem o salto tandem, que é o primeiro passo para sentir a queda livre sem precisar de equipamento próprio.

Depois do salto inicial, você vai fazer o curso de Licença de Paraquedista, que inclui teoria (normas de segurança, meteorologia) e prática (pousos, controle de paraquedas). O investimento varia, mas pode ficar entre R$ 5 mil e R$ 8 mil para obter a licença completa.

Outro ponto importante é a escolha do local. No Brasil, os centros de salto mais conhecidos ficam em São Paulo (Pouso Alegre), Minas Gerais (Belo Horizonte) e Rio de Janeiro (Angra dos Reis). Cada site tem suas particularidades de vento e altitude, então vale a pena visitar alguns antes de fechar a matrícula.

Por fim, siga duas dicas de ouro que María sempre repete: não subestime a importância da inspeção do equipamento antes de cada salto e pratique a respiração controlada para manter a calma durante a queda livre. Esses hábitos simples evitam incidentes e aumentam a sensação de liberdade.

Em resumo, a trajetória da parachutista chilena mostra que paixão, disciplina e treinamento certo podem transformar um hobby em carreira de alto nível. Se você está pensando em viver essa experiência, comece hoje mesmo a procurar escolas, converse com instrutores e dê o primeiro salto. Quem sabe o próximo recorde não será sua história?