Se você já ouviu falar de peixe-remo, provavelmente pensou em um peixe de água doce que aparece nos rios do interior do Brasil. Mas poucos sabem detalhes como onde ele vive, como identificá‑lo e, claro, como transformar esse peixe em um prato saboroso. Vamos conversar de forma simples e prática, sem enrolação.
O peixe-remo (também chamado de tucunaré-anão) costuma habitar rios, lagoas e represas com água morna e vegetação densa. Ele tem corpo alongado, escamas pequenas e um tom que varia entre verde‑oliva e marrom, o que ajuda na camuflagem. Quando está na região de alimentação, costuma ficar na superfície, se alimentando de pequenos invertebrados e larvas de insetos.
Para reconhecê‑lo, preste atenção nas barbas curtas perto da boca e nas nadadeiras dorsal e anal, que são um pouco mais curtas que as de espécies parecidas. Se você estiver pescando em regiões como o Paraná, Mato Grosso do Sul ou o interior de Minas, as chances de encontrar peixe‑remo são altas, principalmente durante a estação das chuvas, quando os rios ficam mais cheios.
Na culinária brasileira, o peixe‑remo costuma aparecer em pratos simples, como o “peixe‑remo ao molho de alho” ou “peixe‑remo grelhado com ervas”. O segredo está em não exagerar no cozimento: ele é um peixe magro, então um tempo curto de fritura ou grelha já deixa tudo no ponto.
Uma receita rápida: tempere filés de peixe‑remo com sal, pimenta-do‑rei e suco de limão. Aqueça uma frigideira com um fio de óleo e doure os filés por cerca de 2 a 3 minutos de cada lado. Enquanto isso, prepare um molho com alho picado, azeite, salsinha e um toque de manteiga. Regue o peixe com o molho e sirva com arroz branco e legumes cozidos.
Se preferir um toque regional, experimente assar o peixe‑remo inteiro, enrolado em folhas de bananeira, com limão e pimenta‑biquinho. O aroma da folha combina perfeitamente com o sabor delicado do peixe, resultando em um prato que lembra as festas de interior.
Além de sabor, o peixe‑remo é uma ótima fonte de proteína e ômega‑3, contribuindo para a saúde do coração. Por isso, incluí‑lo na dieta pode ser uma escolha inteligente, desde que seja pescado de forma sustentável.
Ficou interessado? Na próxima viagem a um rio ou pescaria caseira, procure o peixe‑remo, reconheça suas marcas e experimente uma dessas receitas simples. Você vai perceber como a culinária regional pode ser prática e deliciosa, sem precisar de ingredientes exóticos ou técnicas complicadas.
Lembre‑se sempre de respeitar as leis de pesca e de preservar os ambientes aquáticos. O peixe‑remo ainda tem muito a oferecer, tanto para quem gosta de pesca esportiva quanto para quem curte um bom prato caseiro.
O peixe-remo, também conhecido como peixe do juízo final, foi encontrado recentemente no Espírito Santo, Brasil, gerando temores sobre uma possível catástrofe. Apesar das lendas, não há evidências científicas que associem sua aparição a desastres naturais. Estudos indicam que alterações nas condições oceânicas ou no aumento populacional do peixe podem ser a causa dos avistamentos.