Três Graças: Gerluce tenta denunciar esquema de remédios falsos na Chacrinha

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Enquanto a mãe dela se desgasta numa cama de hospital, Gerluce segura na mão a chave de um quarto proibido — o lugar onde a escultura As Três Graças guarda mais que beleza: a prova de um crime. Na noite de 24 de novembro de 2025, a novela da Rede Globo começou a desenhar um caminho perigoso: Gerluce, a cuidadora que vive entre o silêncio e a coragem, decidiu denunciar Fundação Ferette. Mas o delegado recusou o boletim de ocorrência. Não por negligência. Por medo. Porque Santiago Ferette não é só um empresário. Ele é o braço direito de quem controla verbas públicas, contratos e até a polícia local. E o esquema? Ele vende placebos a moradores da Chacrinha, enquanto os remédios verdadeiros desaparecem para o mercado negro. A mãe de Gerluce, Lígia, é uma das vítimas. Cada dia que passa, ela fica mais fraca. E ninguém faz nada.

Um esquema que mata devagar

O que parecia um programa social de ajuda aos pobres é, na verdade, um negócio lucrativo. A Fundação Ferette, liderada por Santiago Ferette e sua sócia Arminda, recebe milhões em verbas públicas para distribuir medicamentos de alto custo. Mas, segundo José Maria, um morador da Chacrinha, os remédios que chegam às casas são só água com açúcar. Os verdadeiros? Vendidos clandestinamente por preços exorbitantes. A informação se espalhou entre os moradores. Alguém até viu caixas de remédios sendo carregadas em caminhões sem placa. E ninguém denunciou — porque quem tenta, some. Ou morre. Já foram duas mortes confirmadas na comunidade desde outubro. Duas pessoas que tomavam os remédios da Fundação e não sobreviveram. Lígia é a terceira na fila.

A filha que descobriu a verdade

Gerluce não é uma heroína. É uma mulher cansada. Ela cuida de Josefa, uma idosa que vive na mansão de Arminda, e ainda tem que suportar os olhares cruéis da patroa. Mas na quarta-feira, 26 de novembro, algo mudou. Ela pegou a chave do quarto das Três Graças. A escultura, um símbolo de beleza e harmonia, é o único objeto na casa que Arminda não permite que ninguém toque. Por quê? Porque dentro dela — ou por trás dela — estão documentos, recibos, e talvez até as listas de quem recebeu os placebos. Gerluce não sabe o que encontrará. Mas sabe que, se não fizer algo, sua mãe vai morrer. E sua filha, Joélly, vai crescer num mundo onde a justiça é vendida por mil reais.

Joélly grávida — e o pai é quem ela menos espera

Na quinta-feira, 27 de novembro, Joélly passou mal no ônibus dirigido por Gilmar. Foi levada ao hospital. Gerluce, ao ouvir a voz do motorista no telefone, reconheceu imediatamente: era ele. O mesmo homem que sumiu da vida dela quando descobriu que estava grávida. O mesmo homem que agora, segundo os rumores da comunidade, é o pai de Joélly. E ele não sabe. Porque Joélly não sabe. E Jorginho? Ele viu o teste de gravidez escondido na bolsa da filha. E decidiu fingir que nunca a conheceu. Porque se ela souber que ele é o pai, o esquema de Arminda pode explodir. E com ele, toda a Chacrinha.

Quem está do lado de quem?

Quem está do lado de quem?

A tensão cresce entre os personagens como um incêndio sem controle. Leonardo foi expulso da farmácia por Viviane, depois de descobrir que ela mentiu sobre seu envolvimento com a Fundação. Paulinho convida Gerluce para fugir — mas será que ele quer salvá-la, ou usá-la? Raul, o ajudante da mansão, está desconfortável com os comentários de Josefa sobre o pai de Joélly. E Bagdá, o homem violento da comunidade, continua rondando Joélly. Só que desta vez, Jorginho o deterá. Sem dizer quem é. Sem revelar nada.

O que vem depois?

A novela avança com uma precisão quase cirúrgica. Cada capítulo é um passo em direção ao colapso. Gerluce não vai conseguir denunciar sozinha. Ela precisa de alguém com poder — e a única pessoa que pode ajudá-la é alguém que ainda não apareceu: talvez um ex-funcionário da Fundação, um médico que viu os laudos falsificados, ou até um jornalista que investiga os contratos públicos. Mas o tempo está acabando. Lígia está em coma. Joélly está grávida. E a escultura das Três Graças? Ela está prestes a revelar o que ninguém quer ver: que a caridade de Arminda e Ferette foi apenas uma fachada para um crime organizado que já matou e vai matar mais.

Por que isso importa?

Por que isso importa?

Três Graças não é só uma história de amor e traição. É um espelho. No Brasil, já houve casos reais de fundações que recebem verbas públicas para medicamentos e entregam placebos — como o esquema de falsificação de remédios contra a hepatite C em 2020, que afetou mais de 12 mil pacientes. Ou o caso da Fundação de Saúde de Pernambuco, em 2022, onde medicamentos para HIV foram trocados por substâncias inócuas. A novela traz à tona uma realidade que muitos ignoram: quando o poder se mistura à caridade, os mais pobres pagam com a vida. E Gerluce? Ela está prestes a escolher: continuar calada — ou virar a chave e enfrentar o inferno.

Frequently Asked Questions

Como o esquema da Fundação Ferette funciona na novela?

A Fundação Ferette recebe verbas públicas para distribuir medicamentos de alto custo aos moradores da Chacrinha, mas entrega placebos — substâncias inofensivas sem efeito terapêutico. Os remédios originais são roubados e vendidos clandestinamente no mercado negro, gerando lucros milionários para Arminda e Santiago Ferette. Isso já causou duas mortes confirmadas e agravou a saúde de Lígia, mãe de Gerluce.

Por que a polícia não investiga os crimes da Fundação?

Santiago Ferette tem influência política e econômica profunda na região. Ele controla contratos públicos, doações e até o acesso a informações da polícia local. Quando Gerluce tentou denunciar, o delegado se recusou a abrir inquérito — não por incompetência, mas por medo de represálias. A novela reflete casos reais em que poderosos evitam investigações por meio de corrupção sistêmica.

Qual o significado da escultura As Três Graças na trama?

A escultura é um símbolo de aparência e hipocrisia. Representa a ideia de beleza e generosidade — mas está escondendo provas do esquema criminoso. Gerluce pegou a chave do quarto onde ela está, sugerindo que a peça pode conter documentos, recibos ou registros que provem a falsificação dos remédios. É o único objeto que Arminda protege com violência — e talvez a única prova que pode derrubar o império dela.

Por que Jorginho esconde que é o pai de Joélly?

Jorginho sabe que, se Joélly descobrir que ele é o pai, o esquema da Fundação Ferette pode ser exposto — e com ele, toda a comunidade. Ele teme que Arminda use a gravidez como arma contra Gerluce ou que a própria Joélly seja alvo de represálias. Além disso, ele não quer que ela cresça sabendo que o pai é um homem que fugiu da responsabilidade. Por isso, ele disfarça, mesmo que isso o torture.

Quem é Arminda e por que ela é tão cruel?

Arminda é uma madame rica e manipuladora que usa sua posição de poder para controlar todos ao redor — desde empregados até pacientes. Ela não vê as pessoas como seres humanos, mas como peças em um jogo financeiro. Sua crueldade vem da convicção de que o mundo é feito de quem tem e quem não tem. Ela acredita que os pobres merecem apenas placebos, porque são "inúteis" para o sistema. Sua personalidade é baseada em figuras reais de empresários que exploram programas sociais para enriquecer.

O que acontecerá nos próximos capítulos?

Com a gravidez de Joélly, o conflito se intensifica. Gerluce provavelmente encontrará provas na escultura e tentará entregar ao Ministério Público. Jorginho pode ser forçado a revelar sua identidade. E se a mídia descobrir o esquema? A novela promete um clímax dramático antes de 6 de dezembro, com possíveis prisões, fugas e a queda de um império construído sobre a dor de uma comunidade inteira.