Angel Di María, um dos maiores nomes do futebol argentino na última década, anunciou oficialmente sua aposentadoria da seleção argentina. A decisão veio logo após a vitória da Argentina na Copa América 2024, um título que acrescentou mais uma conquista à já brilhante carreira do meio-campista. Este anúncio marca o fim de uma era monumental para o jogador e para os fãs da seleção argentina.
Di María estreou pela seleção argentina em 2008, e ao longo dos anos, se tornou uma peça-chave no time. Ele participou de várias Copas do Mundo e Copas América, sempre demonstrando habilidade, técnica e um espírito competitivo que o destacava em campo. Sua versatilidade permitia que fosse utilizado em diversas posições no meio-campo e no ataque, contribuindo tanto na criação quanto na finalização das jogadas.
Um dos momentos mais marcantes de sua carreira internacional foi o gol que deu à Argentina o ouro olímpico em Pequim 2008. Di María também teve um papel crucial na conquista da Copa América 2021, onde marcou o gol decisivo na final contra o Brasil, garantindo um título que a seleção não conquistava há 28 anos. Seus esforços não passaram despercebidos e ele sempre foi um dos principais nomes nas convocações da seleção.
Em sua declaração de aposentadoria, Di María enfatizou que sente que atingiu tudo o que poderia alcançar com a seleção. “Venci tudo”, disse ele, referindo-se aos títulos importantes que conquistou ao longo de sua trajetória com a albiceleste. Além dos títulos mencionados, ele contribuiu significativamente para as campanhas da Argentina em diversas competições internacionais, deixando um legado de inspiração para as futuras gerações de jogadores argentinos.
Seus colegas de equipe e treinadores também expressaram admiração e gratidão pelo que Di María trouxe para a seleção. Lionel Messi, outro ícone do futebol argentino, declarou que jogar ao lado de Di María sempre foi uma honra e que ele será lembrado como um dos melhores jogadores da história da seleção argentina. Treinadores destacaram sua ética de trabalho, comprometimento e capacidade de decidir jogos importantes.
Embora esteja se despedindo da seleção, Di María continua sua carreira no futebol de clubes, onde também tem um histórico impressionante. Ele já passou por gigantes europeus como Real Madrid, Paris Saint-Germain e Manchester United. Em cada um desses clubes, ele deixou sua marca com performances notáveis, títulos de liga, copas nacionais e internacionais, e vários prêmios individuais. Atualmente, ele joga na Juventus, onde continua sendo um jogador influente e um líder em campo.
Com clubes, ele conquistou a Liga dos Campeões da UEFA, ligas domésticas na França e na Espanha, além de várias copas nacionais. Suas contribuições não se limitaram apenas a gols e assistências, mas também à sua habilidade de inspirar seus companheiros de equipe e se mostrar confiável em momentos de pressão.
Di María expressou que, após finalizar sua carreira no futebol de clubes, ele pretende se dedicar à família e explorar novas oportunidades, possivelmente dentro do futebol, mas em diferentes capacidades. Ele não descartou a possibilidade de vir a ser técnico ou dar continuidade a projetos sociais e esportivos na Argentina.
Seu impacto fora de campo também é significativo. Di María tem sido ativo em várias iniciativas comunitárias e de caridade, especialmente aquelas que visam melhorar as condições de vida de jovens em regiões desfavorecidas na Argentina. Seu comprometimento com essas causas reforça a imagem positiva que levou dos campos de futebol ao coração de muitos.
Com a aposentadoria de Di María da seleção argentina, encerra-se um capítulo importante na história do futebol argentino. Seu legado, no entanto, perdurará, inspirando futuros jogadores a seguir seus passos e alcançar grandeza com a camisa albiceleste. Di María sai de cena com a cabeça erguida, sabendo que deu tudo de si para seu país e que deixou uma marca indelével na memória dos fãs de futebol ao redor do mundo.